quarta-feira, maio 31, 2006

ANEDOTA

quarta-feira, maio 31, 2006


Bolas. Continuo com o computador avariado. Estive dois dias de folga e não pude mexer nele. Neste momento não tenho muito tempo, mas não posso deixar de pôr aqui uma anedota que me enviaram. Desculpem qualquer coisinha, mas anedota é assim mesmo tem de ter um pouquinho de malícia, não é?
Ora divirtam-se lá um bocadinho.

Um casal vai passar a lua-de-mel a Cuba e, de repente, vêem-se perdidos num bairro de lata. Após andarem um tempo, passam por uma casa de espectáculos porno onde está anunciado: "HOJE, O FABULOSO TEODORO...!"
Curiosos, resolvem entrar para conhecer. Após algumas representações, é anunciado o FABULOSO TEODORO, que entra sob grande aplauso. Começa então a apresentação:
1. Vem para a cama uma louraça, que ele come;
2. Vem em seguida uma morenaça, que ele come também;
3. E aí vem uma ruivaça, e ele come.
O público aplaude efusivamente. Os dois concordam que o actor deve estar esgotado, mas depois da última mulher, escuta-se o rufar de tambores e entra uma pessoa com uma mesinha com 3 nozes. Teodoro então, com o pénis, quebra as três nozes com três pancadas precisas. O público vai à loucura, aplaudindo de pé.
Vinte e cinco anos depois, o casal decide comemorar as bodas de prata novamente em Cuba, para recordar os velhos tempos...Chegados lá têm a ideia de refazer o percurso que fizeram e acabam encontrando a mesma casa de espectáculos, agora bem mais decadente e, para surpresa dos dois, tinha ainda na porta o mesmo cartaz anunciando:
"HOJE, O FABULOSO TEODORO...!"
Movidos pela curiosidade, vão então assistir ao espectáculo e vêem o mesmo actor, já um velho, comendo todas com a mesma energia. No final, quando os tambores começam a tocar, entra a pessoa com a mesinha, agora com três cocos, que ele quebra da mesma forma que antes. Admirados e surpresos, vão ao camarim conversar com o Teodoro e perguntam sobre a mudança de nozes para cocos, e o actor responde:
- "Vejam o que não faz a idade... a velhice é terrível. Tive que trocar as nozes por cocos porque, depois de uma certa idade, a vista está fraca e eu já não conseguia acertar nas nozes

sábado, maio 27, 2006

COMPUTADOR AVARIADO

sábado, maio 27, 2006


Estou avariada, completamente avariada. Então não é que tenho o computador desarranjado? Que chatice. Estou furibunda. Quero postar os meus comentários e não posso, quero ler os meus postes favoritos e não posso. Afinal o que é que eu posso? Posso pedir paciência a quem me lê. Posso pedir paciência a mim mesma que queria escrever e só posso fazer no emprego e com a falta de tempo que tenho é-me difícil escrever por cá.
Raios dos computadores também tinham de avariar. E o problema maior vai ser poder arranjá-lo, não só para quem arranje barato e rápido como pagá-lo.
E aqui, por mais boa vontade que tenha em lhe fazer reiki, não dá. Ele manda-me à fava, que trabalhe eu que ele está cansado. Não tuge nem muge. Raios. Espero que paRa a semana já tenha computador, enquanto isso vou ter de ficar mais tempo no emprego ou vir mais cedo para não prejudicar o meu trabalho. Bom não há-de ser nada.

E para desanuviar um pouquinho aqui vai mais uma anedota.

Doutor, doutor, tenho um problema:
Não sei se sou homossexual e quero saber se o senhor me pode fazer um teste?
- Bom, vamos ver.
O médico agarra um testiculo e diz-lhe:
- Diga noventa e nove.
- Noventa e nove.
O médico agarra o pénis e diz-lhe:
- Diga noventa e nove.
- Noventa e nove.
O médico mete-lhe o dedo no cú e diz-lhe:
- Diga noventa e nove.
- Aiii! - Uuum..... doooois........ treeees........ quaaaatro..........

Bom fim de semana!!!

quarta-feira, maio 24, 2006

RELAXAR

quarta-feira, maio 24, 2006


Manter um sentimento de gratidão perante a vida é viver em abundância.
Mais importante que agradecer o que já temos é agradecer aquilo que ainda não temos. Ao manifestar um sentimento de confiança perante a vida tornamo-nos num pólo de atracção para a abundância.
A abundância é o nosso estado natural. Só o sentimento de escassez impresso na nossa consciência pela programação enganosa a que fomos submetidos pela sociedade em que vivemos, nos impede de aceitar tudo a que temos direito pela nossa condição de seres do Universo.

Este pequeno texto é retirado do Manuel de Reiki de Carlos Marques.

E é este texto que me fez pensar em como vivemos castrados na nossa sociedade ocidental. Reparei também na minha iniciação que a maior parte dos que ali estavam tinham dificuldade em se sentar no chão de pernas cruzadas, incluindo euzinha. Já os orientais fazem-no com a maior das facilidades.
Não paramos para poder desintoxicar o corpo do stress do dia a dia. Como é bom chegar ao fim do dia e nem que seja meia horinha estarmos sentados ou deitados com os olhos fechados e sentir o nosso corpo e o que vai nele. Faz tão bem.
Eu lembro-me de quando era pequena era hábito à noite agradecer a Deus o dia que nos tinha dado. Mesmo para quem não acredita em nada e seja super céptico, porque não agradecer a quem for pelo seu dia que passou? Se foi bom, óptimo. Se foi mau, aprender com ele o que fez com que fosse mau e tentar melhorá-lo para no dia seguinte não se repetir.
Pequeninas coisas que nos podem fazer melhor e que nós não ligamos. Também muitas vezes achamos que não somos dignos de receber isto ou aquilo. Mentira, todos temos direito a tudo.
O que não quer dizer que lá por termos direito a tudo vamos roubar ou fazer mal a alguém. Não, não é isso, mas sim o pensamento positivo para o podermos alcançar.
Parece complicado?
Não, não é. É só pormos as coisas boas que temos dentro de nós a funcionar. A solidariedade, a amizade, o Amor......

terça-feira, maio 23, 2006

SONHAR

terça-feira, maio 23, 2006


Sonhar. O que é sonhar?
Sonhar é sair pela janela da liberdade.É vaguear pelos caminhos que queremos. É não ter limites. É seguir o coração. Sonhar não precisa de ter passado nem futuro, não há limites. Não há tempo, não há rumo. É a procura da felecidade.

REIKI


Tenho andado fugida, mas foi por uma boa causa. No sábado andei a "correr" para ter tudo preprarado para o domingo ser só meu. Também tenho direito, não é.
Há um certo tempo que andava para me iniciar no Reiki. É hoje, é amanhã e a coisa ia passando. Voltando um pouco atrás e ainda na fase de querer começar o reiki, soube que o meu primo era mestre. Falei com ele para me iniciar, ele ficou contente por eu me ter lembrado dele e ficámos de ver isso. Só que temos um bloqueio muito grande que se chama: distância. Eu estou em Lisboa e ele em Santarém. Como nunca mais falei com ele e já lá vão quase dois anos desisti do seu préstimo e fui à luta, ou seja, fui procurar noutro lado. Não, não fiquei zangada com ele, porque percebo que ele tem uma profissão (enfermeiro) muito preenchida e é-lhe muito difícil ter tempo para o que quer que seja. Assim, lá fui fazer a minha iniciação com uma senhora que me foi indicada através de uma amiga.
Mas há coincidências muito engraçadas, como não foi o meu primo o eleito para este trabalho acabei por ser iniciada por uma senhora da terra da minha mãe, a Golegã. E ainda por cima com pessoas conhecidas pelo meio. O mundo é pequeno, por mais que digam que não, é mentira.
Bem foi um dia inteirinho, manhã foi quase toda para a parte teórica e a parte da tarde foi a prática.
Mas realmente às vezes vamos para as coisas julgando que é tudo muito fácil, mas depois quando lá chegamos e compreendemos o âmago da questão não é asim tão fácil. Eu tinha uma vontade enorme de saber reiki para poder depois fazer às outras pessoas, mas com a prática não é assim tão fácil.
Realmente é fácil de fazer, mas primeiro temos de aprender a lidar com a coisa, é que o reiki mexe muito com as emoções de cada um. E todos reagimos de maneira diferente. É uma prática que não tem contra indicações, pelo contrário, ajuda a estabilizar a parte emocional, desbloqueia a nossa energia vital e ajuda a curar doenças e não tem nada a ver com religiões. É uma prática milenar senão muito mais antiga, pois remonta a milhares de anos antes de Cristo.
Pois é, enquanto os outros sairam na maior euzinha saí um pouco abananada.
Meti-me no carro, mas passados alguns minutos já estava melhor e cheguei a casa porreira da vida e já posso fazer a mim própria. UAU!!
Agora vamos ver se a preguiça não entra na força de vontade para me chatear e deixar de fazer seja o que for. Nãaaaa....!!!

sexta-feira, maio 19, 2006

VIAJAR

sexta-feira, maio 19, 2006


Estou no auge das minhas alergias. Eu tusso, eu espirro, eu fico toda retorcida com esta confusão toda. Preciso de praia, muita praia. O ano passado acabei por ir uma ou duas vezes. Contigências da vida. Isto tudo para dizer que não posso, mais uma vez, ir até ao meu querido Brasil. Ai, ai!!
(Eu estive nesta praia)

Que tal uma sestinha numa rede ou mesmo a leitura de um livro? Ou ainda vêr o pôr do sol? Que tal um passeio naquelas vastas praias sem ninguém e com uma águinha quente que faz qualquer um ficar verde de inveja? Que tal sentar numa cadeira debaixo de uma árvore, tipo cabana, e ficar com os pés de molho a ser servida de uma água de coco fresquinha e uma brisa a refrescar-nos o corpo?

Só de pensar nisso fico com vontade de ir a correr para o aeroporto. Mas não pode ser.
E não me venham dizer cobras e lagartos do que está a acontecer actualmente lá com a crise dos prisioneiros. Isso acontece mais nas grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, etc. No nordeste, que a mioria vive do turismo eles têm o cuidado de estar mais atentos à criminalidade e à droga, precisamente para não afugentar o turista. É precisamente dessa parte económica que eles vivem ou sobrevivem.

Querem ir até lá? Podem ir, mas voltem está bem???

quinta-feira, maio 18, 2006

CULTURA?

quinta-feira, maio 18, 2006


Estou a cair de podre. Tenho os olhos quase a fecharem, mas não conseguia ir para a cama sem dar aos meus dedinhos e passar por aqui.
Foi um dia estafante. Fui mais cedo para o trabalho porque tinha uma colega de folga e acabo sempre por sair à mesma hora. Resumindo, acabo por fazer um horário mais alargado do que devia.
Mas chega de falar de trabalho, hoje estou furiosa com a televisão. Neste caso com a RTP. É que na 2 estava a dar um documentário muito bom, que falava sobre o Santo Graal e sobre o novo "best seller" mais conhecido como: o Código Da Vinci, só que a horas que toda a gente quase está a dormir. E depois queixam-se que o povo não está educado, que só vê porcarias. Como é que é isso possível se dão coisas boas e culturais que toda a gente devia de ver à uma da manhã. Quase que tive de pôr uns palitos nos olhos para os ter abertos. Mesmo assim ainda andei com a cabeça às voltas com os olhos fechados. Não, não pensem que fiquei tonta, não fiquei não senhora, mas se tivesse perto de uma parede de certeza que lá ia tocar.
E agora chega que já troco as letras todas com o sono e tenho de aproveitá-lo porque é tão raro ter vontade de dormir.

terça-feira, maio 16, 2006

TRABALHO AO CUBO

terça-feira, maio 16, 2006


Hoje acordei em cima da hora e foi um corre corre para ficar pronta a horas. Fui ter com a minha filha como é costume de manhã para tomar o pequeno almoço e virmos para o emprego. É que por sorte ou por não sorte trabalhamos juntas. Apanhamos o metro e passados trinta minutos, mais ou menos, estamos cá.
Mas quando chego e olho para a minha secretária fico com os cabelos em pé. É que apesar de termos sido um jornal inovador parámos no tempo. Enquanto a maioria já tem tudo digitalizado nós ainda estamos na era da caverna a fazer tudo à mão. É um acumular de papéis que nem vos digo. Com os pedidos que temos, os recortes que fazemos e fotocopiamos não dá para depois arrumá-los e aí vamos acumulando.
Qualquer dia não me vejo à secretária. Já faltou mais. Mas a esperança é a última a morrer e eu espero que não falte muito para poder não juntar tanto pó e tanta adição de trabalho. A frustração já me persegue e o stress (doença da moda) já galopa no mais belo cavalo que jamais vi. À que arcar com a jornalada em cima da mesa, à que arcar com com o raio que me parte que já estou farta disto.
Hoje estou mesmo pelo fim do fio de cabelo com tanto por fazer e não ter tempo para tudo. Estou a escrever e o telefone não se cala a pedirem-me coisas. Arre que isto hoje é demais.

segunda-feira, maio 15, 2006

AS REGRAS PARA SER HUMANO

segunda-feira, maio 15, 2006

Ás vezes as coisas vêm me parar às mãos nem eu sei como. Hoje, isto que agora vou transcrever chegou-me por via de um desconhecido, mas que eu achei muito engraçado. Depois deem-me a vossa opinião:

AS REGRAS PARA SER HUMANO

1. Receberá um corpo.
Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu enquanto durar o seu tempo
aqui.
2. Fará uma aprendizagem.
Estará inscrito a tempo inteiro numa escola informal chamada Vida. Todos
os dias nesta escola terá a oportunidade de aprender lições. Você pode gostar
das lições ou achá-las estúpidas ou irrelevantes.
3. Não existem erros, apenas lições.
Crescer é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências
"fracassadas" são parte do processo, tanto quanto a experiência que efecti-
vamente "funciona".
4. Uma lição será repetida até que seja aprendida.
Uma lição ser-lhe-á apresentada de formas variadas, até que a tenha apren-
dido. Quando a tiver aprendido, poderá passar à lição seguinte.
5. A aprendizagem nunca termina.
Não há parte da vida que não contenha as lições. Enquanto você estiver
vivo, haverá lições a serem aprendidas.
6. "Lá" não é melhor do que "aqui".
Quando o seu "lá" se tiver tornado um "aqui", você simplesmente obterá um
outro "lá", que novamente parecerá melhor do que "aqui".
7. Os outros são meramente seus espelhos.
Não pode amar ou odiar algo noutra pessoa, a menos que isso reflicta algo
que ama ou odeia em si mesmo.
8. O que você faz da sua vida é opção sua.
Possui todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que fará com eles
depende de si. A escolha é sua.
9. As suas respostas estão dentro de si.
As respostas às questões da Vida estão dentro de si. Tudo o que precisa de
fazer é ver, ouvir e confiar.
10. Esquecer-se-á de tudo isto.
11. Poderá lembrar-se quando quiser.
Anónimo

domingo, maio 14, 2006

IDA A UM BAPTIZADO

domingo, maio 14, 2006

Tenho andado um pouco arredia do meu blog mas cá estou eu outra vez.
Ontem tive um baptizado, há muito tempo que não saía asim sem problemas, sem pressas, sem chatices, enfim, na boa. Saí mais ou menos cedo de casa. Cheguei à igreja a criança e os pais ainda não tinham chegado, tive de esperar, não muito tempo, mas o suficiente para ver que a igreja não era muito grande mas muito bonita. Ah, também não ia à missa há séculos e foi uma grande surpresa, as coisas agora estão muito melhores. Já se não fica a ouvir missa sendo uma chatice, há música e principalmente vê-se jovens, o que é muito bom.
Eu tenho a minha fé, mas nunca fui muito de ir à igreja, sou de opinião que não é ir à igreja que nos faz ser melhor, sou mais do género de que as boas acções é que nos fazem muito melhores, ou seja, não fazer juizos de ninguém, só Deus sabe da vida de cada um, tentar ser melhor connosco próprias e consequentemente com os outros, tentar ajudar o próximo no que pudermos e não olhar só para o nosso umbigo, não nos arreliarmos por tudo e por nada, respeitar os outros, mesmo que isso nos possa parecer esquisito, enfim ser pessoa de paz. E isso também se adquire com a nossa própria paz de espírito, se não estivermos bem com nós próprias, não podemos estar com os outros.
Mas voltando ao baptizado. Depois da missa fomos para o "comes e bebes", comi que nem um abade. Fomos para um restaurante de rodízio, já estão a ver a quantidade de carne brasileira que nos apresentam, não é? Chegou a uma altura que tive de dizer já chega, senão rebentava. Mas foi muito bom apanhámos um casal muito bem diposto e foi rir até dizer chega. É que o meu marido quando apanha assim alguém também não é melhor, mas que barrigada de rir. Ainda por cima estava um dia lindo. Soube tão bem, tenho de fazer isto mais vezes.

quinta-feira, maio 11, 2006

O AMOR

quinta-feira, maio 11, 2006

O amor é um dos sentimentos mais fáceis de sentir mas o mais difícil de explicar. Acho que ninguém conseguiu ainda explicá-lo e não serei eu aqui que o vou fazer. Ele há o amor fraternal, o amor filial, o amor paternal, o amor pelo próximo e o amor entre um homem e uma mulher, etc., etc.,etc...
Por acaso e só por acaso, o amor entre parceiros ou parceiras é sempre o mais falado, e porquê? É que as pessoas são muito complicadas. Os homens, por exemplo, não conseguem respeitar os sentimentos que nutrimos por eles. Eu passo a explicar: dizem-nos que somos as maiores, que gostam de nós, que somos as mulheres com quem querem ter filhos, que nos têm um amor sem fim e quando passa outra mulher ou mesma uma jovem que lhes dá um pouco de bola, lá vão as promessas todas que nos fizeram por água abaixo. Não era muito melhor não se comprometerem e tentarem divertir-se sem compromissos sérios? Era muito melhor e muito mais limpo. Não quer dizer que não hajam homens que sejam respeitadores, há sempre a regra à excepção.
Quando namorava o meu marido, geralmente ele fazia serão quase todos os dias e para estarmos um pouco juntos eu ia para o pé dele e assim podíamos conversar. Aparecia sempre um ou outro cliente para estar à conversa connosco. E havia alguns que em plena conversa diziam assim: "eu no domingo vou ter com fulano para uma almoçarada e a minha mulher e os putos ficam em casa" . Aí eu ficava fula da vida e quando ele ia embora eu estava a atasanar a cabeça do meu marido e perguntava-lhe: achas bem? Não era muito mais bonito ele não se ter casado, não ter filhos, não se comprometer e divertir-se primeiro? Claro que sim, a mulher para ele era só para fazer de criada, para ter o jantarinho pronto e a roupa lavada para sua excelência sair quando quisesse.
E agora perguntam-me vocês, mas cada um do casal pode ter a sua liberdade e eu digo que sim estou de acordo, mas também digo que se me casei é para estar junto com o meu marido e não para cada um ir para o seu lado, então para isso estou solteira.
Complicado, não? Não não é complicado é só uma questão de opção.
Depois temos os que amam demais. Os que chegam ao ponto de matar por ciúme, mas aí eu acho que é doença.
E continuamos a dar voltas e voltas para explicar o que é o amor e ficamos na mesma sentimos e pronto!!!

DEDILHAR

Hoje apetece-me escrever, não sei o quê, mas apetece-me dedilhar os dedos pelas teclas sentada na minha cadeira favorita, porque será que quem vem cá a casa gosta muito de se sentar nesta cadeira? Tenho de descobrir. Se vissem os erros que estou a dar para não perder o fim à meada fartavam-se de rir, mas só depois é que vou ler com atenção e corrigir isto tudo. Mas como estava dizendo apetece-me dar aos dedos, eles escorregam-me pelo teclado como patins na neve, porque será? Nem eu própria sei, mas está a saber-me muito bem. Até parece que cantam. Só não sei a canção. Devo ter posto pilhas Duracell para eles não estarem quietos. De vez em quando dá-me para aqui. Mas o que hei-de fazer? Correr com eles não posso, mas posso pô-los a trabalhar e a saltar nas teclas. Ora um, ora outro parecem salta pocinhas. Ah lembram-se de na escola andarmos a saltar as poças de água da chuva? É o que parece que estou a fazer agora, só com mais rapidez. Como fervilham os sons a cair nos botões e como fazem bem ao ego ver que posso fazer alguma coisa com eles. Só não são fadinhas como na história dos pequeninos. Lembram-se? Mas são dedos doces que sabem fazer carinho, que afagam, que trabalham, que brincam, que só descansam quando param. Esta última é lógica, não é?

quarta-feira, maio 10, 2006

MEU BRASIL, BRASILEIRO...

quarta-feira, maio 10, 2006

Como eu adoro viajar principalmente para o Brasil. Hoje está um sol lindo e só apetece passear. Ver coisas novas, pessoas diferentes, bem dispostas, sítios exóticos, enfim uma mescla de tudo isso.
Já fui ao Brasil três vezes e se pudesse ia ainda mais, tenho muito por onde escolher. Já fui a Natal, Pipa, que muita gente acha o máximo, mas que não achei nada de especial é uma rua com comércio de um lado e de outro, e Porto Seguro. Mas a zona de Natal, para mim, é muito mais bonito, apesar de eu achar este país o de minha eleição.
Em Natal passeei pelas tão conhecidas dunas (para quem já lá foi, não é verdade?) de "buggy" e com emoção. É o máximo. Fui ao lado sul e conheci a Baía da Coca Cola, sabem porque se chama assim? É porque a cor da água é da cor da coca cola. Eu perguntei ao guia porquê e ele disse que era porque como há muitas árvores de madeiro à volta as raízes caem na água e fica dessa cor, ali a água é tão quentinha que parece que estamos a entrar na panela da sopa, mas o verdadeiro nome é Baía de Araraquara. Há uma lenda que diz que quem entra nesta água tem saúde durante o ano todo, se é verdade ou não não sei mas eu entrei lá. Há também o skibunda, que é vir a cair numa rampa de areia para dentro de água, mas aí não fui e há também uma coisa que se é amarrado pela cintura como se fosse numa cadeirinha através de uma corda que passa numa roldana e escorrega-se para a água.
Admirei também bastante foi o seguinte: nas praias onde o pessoal costuma ir há sempre mesas, cadeiras e camas para pôr as toalhas e estar-se refastelado(a) ao sol, só precisa consumir, mas falta de calor não há consumo é o que não falta. É como cá, não é? Se não levares cadeiras ou seja o que for estás tramado, ficas ao sol e pronto. Ai, ai, que saudades...

Porto Seguro pode ser muito bonito mas já não achei tanta piada. Talvez porque estive um pouco doente. Mas apesar de todas as contrariedade também gostei. Só aquele areal todo de praia e quase sem ninguém, a água quentinha que só apetece estar lá dentro. Andar de havainas e de calções e um topezinho e mais nada. TÃO BOM.
No entanto, a presença portuguesa aqui é muito forte, as igrejas do século XVIII e XIX, a presença de jesuítas, as casa parecidas com as nossas das aldeias, baixinhas e todas pintadas de branco.
Enfim, passeios não faltam naquela terra.

terça-feira, maio 09, 2006

DIA DA MÃE

terça-feira, maio 09, 2006

Ontem foi dia da mãe. Liguei para a minha para lhe desejar um bom dia, mas como está um pouco surda fico cansada só de falar com ela quase aos berros e ainda por cima tinha ido almoçar fora com a minha irmã (calculam o barulho por trás). Mas apesar de tudo, fico muito contente de poder fazê-lo. Mãe é mãe, não é?
Mas eu também sou e já estou acostumada a não receber prendas. Primeiro porque as minhas filhas eram muito pequenas e não tinham dinheiro para o fazer, segundo nunca quiseram pedir ao pai fosse o que fosse. Agora já o podem fazer, principalmente a mais velha que tem o seu emprego, isto tudo para dizer que recebi uma pequena prendinha, mas que me soube como se fosse a melhor prenda do mundo.
Ser mãe é a melhor coisa do mundo, apesar das preocupações que os filhos dão desde que nascem. Primeiro porque são bébés não sabem falar e temos de aprender a adivinhar o que eles querem, o que lhes dói. Depois crescem começam a andar e mais preocupações, se eles caem, se se moagoam se batem com a cabeça, enfim.. A seguir vem a fase da escola, como é que eles reagem à sua nova vida. Mais adiante vem a adolescência a fase de julgarem que já sabem tudo e logo a seguir o começo da fase mais adulta que nós pais não pensamos ou não pensávamos muito nisso e que de um dia para o outro estão fora de casa e a construir a sua própria vida, a sua família. Aí vêm os netos, que é como se fossem segundos filhos e são o nosso brinquedo favorito para deseducar, dar mimo, brincar e tudo quanto nos venha à cabeça.

sábado, maio 06, 2006

FAMÍLIA E TRADIÇÕES II

sábado, maio 06, 2006

Continuando do posto anterior.

Pois é a fase das torradinhas já passou. Hoje em dia dúvido que se consiga barrar torradas com azeite. Só conseguindo azeite muito bom e caseiro, porque o que há nas lojas tem muita acidez e não sabe tão bem.
Por acaso tenho pena desta juventude que não faz a mínima ideia dos sabores que havia na altura.
Ainda hoje estive a fazer arroz de tomate e levou bastante tomate, mas não sabia a nada. Os pessegos, por exemplo, pegavam-se neles passava-se por debaixo de água e comiam-se à dentada, eram doces e o sumo escorria pela boca. A única fruta ainda mais parecida com o que se comia antigamente são os peros bravo esmolfe.
Há também uma coisa que não esqueci mais e que muito pouca gente conhece. São azinhas. Assadas como as castanhas são óptimas. Nesse mesmo verão de que tenho estado a falar, uma das minhas tias gostava de as assar e dava-me uma faca para a mão para eu lhe dar um corte como se faz com as castanhas, mas eu na brincadeira de vez em quando lá deixava passar uma sem cortar, nem sabem depois a chinfrineira que era, a azinha rebentava com o calor da lareira e era cinza por tudo quanto era sítio. Claro que logo de seguida levava uma bronca daquelas. Mas passados uns minutos lá estava eu a fazer o mesmo, achava graça. Mas ainda há mais, eu hoje penso como é que conseguia comer um toucinho que havia, todo branquinho com sal, penso mesmo que é uma espécie de toucinho que é feito só de gordura e eu adorava aquilo com pão. Hoje seria incapaz de dar uma trincadela quanto mais comê-lo no pão. Brrrr...
E caracóis? Adorava ir à apanha dos caracóis e depois era uma festa comê-los.

Outra coisa engraçada era andar de burro, tinha medo mas depois só para não andar a pé lá ia toda encantada em cima dele. Eu era pequena e o burro apesar de não ser grande para mim era como se fosse do tamanho de um cavalo.
Só não achava muita piada aos touros, aí assim que os via corria para casa.
Mas no Ribatejo é dificil não os ver até porque o meu avô os tratava quase como tu lá tu cá. Era campino, o que quer dizer que tinha de estar ao pé deles, não é?
E foi assim que passei este verão que não vou esquecer nunca mais.

FAMÍLIA E TRADIÇÕES

Era pequena, para aí com seis anos mais ou menos, nos verões ia sempre passar os três meses de férias com a minha tia no Ribatejo. Nesse ano, fui passar com o meu avô, que ainda era vivo. Mas recordo-me muito bem de passear no campo e pedir colo a uma das minhas tias. Na realidade são seis irmãs, três da minha avó, primeira mulher do meu avô, e três da segunda mulher. Aqui a porca torce o rabo, porque a minha mãe como não se dava com a madrasta achava que irmãs eram só as da mãe. Hoje já conseguimos, eu e a minha irmã, fazer-lhe ver que as irmãs não tiveram culpa do que a mãe lhes tinha feito passar. E graças a Deus que ela já fala com as irmãs e entendeu isso, mas foi dificil, porque a minha mãe como á a mais velha de todas foi sempre a mais responsável e tornou-se numa mulher amarga, teimosa, revoltada com a vida e eu chamo-a de "generala". Hoje em dia, como já vai na casa dos oitenta, e tem problemas de coração, já é forçada a andar mais devagar, mas mesmo assim ainda se revolta porque sempre foi uma pessoa muito enérgica e não consegue fazer o que ela quer. A minha irmã fica com a cabeça em água com ela, ainda hoje ela nos trata como se tivéssemos quinze anos. Quer saber onde vamos, com quem estamos, o que fazemos, enfim coisas de mãe, mas que já não é para nós e eu que já sou avó às vezes tenho de rir com ela. É que já não tenho idade para ouvir certas coisas, nem do marido ouço. Mas enfim, mãe é mãe e esta minha mãe tenho de dar-lhe um desconto.
Mas fugi ao assunto dos meus passeios campais.

Lembro-me muito bem de querer apanhar hortelã que a minha tia não deixava porque era hortelã de burro, é assim que se chama à hortelã que cresce no campo, por aqui e por ali. E quando se ia à aldeia andava-se muito até lá chegar, então era uma caminhada para lá e outra para cá. Chegava-se ao fim do dia mais cansado que um perú engasgado (não sei porque me lembrei desta), mas quando chegávamos à cama era tiro e queda dormia-se a noite toda e de manhã para levantar era um castigo, mas sabia muito bem.
Outra coisa que me lembro bem era o café logo pela manhã, feito numa cafeteira enorme à lareira e as torradinhas feitas com pão da casa, porque antigamente fazia-se o pão para a semana toda, e besuntadas com azeite e os mais velhos até punham alho. O café acompanhava quentinho e a fumegar.
Até parece que estou a cheirá-lo. Huuuum.
E as sardinhas assadas e comidas em cima do pão de milho??? Ai, ai. E o melão? Sim porque a terra da minha mãe é terra do melão e do tomate. A minha irmã chegava a apanhar o tomate do tomatal e comê-lo assim mesmo, sem sal e sem nada. E as couves com feijão, só com um fiozinho de azeite por cima. Ora do que me fui lembrar, agora ia umas torradinhas com café.
Ah! Havia uma coisa que eu ainda hoje adoro comer ao lanche, resto de peixe frito arranjado posto no pão com café.
O resto fica para outro post, ok?

quinta-feira, maio 04, 2006

DIFERENÇAS DE IDADE

quinta-feira, maio 04, 2006

Estava a ver a televisão e eis que me lembrei de puxar aqui um assunto que está muito na moda. A diferença de idade entre os casais. Porque será que se o homem for mais velho do que a parceira, e eu falo em grande diferença de idades, aí nos 20 anos, não faz diferença. O velhote até ainda tem força para aguentar uma mocinha. Enfim, fala-se logo na virilidade masculina, e se ele tiver umas patacas melhor ainda.

Mas quando a diferença é ao contrário, uma mulher mais velha e o namorado, ou marido, é mais novo aí cai o carmo e a trindade. A mulher é logo apelidade de todos os nomes e mais algum: prostituta, pedófila, mãezinha que quer parecer jovenzinha e todos os adjectivos que se possa imaginar. (por acaso até tenho dois casos na família)

Será que a mulher não terá o mesmo direito que os homens? Será que as mulheres não terão desejo como eles? Será que uma mulher aos quarenta e aos cinquenta não poderá ter a mesma frescura que os homens com esse faixa etária?

Tanto preconceito já chega. Também sei que ao principio pode chocar, mas com a continuação a família acaba por se habituar, mas fica sempre a dúvida no ar. Será que ele não a vai trair? Será que a vai respeitar? Será que não se pode fazer as mesmas perguntas ao contrário? Acho que sim. Mas em questões de amor não se deve criticar ou dar opinião, só os dois interessados é que devem opinar e saber o que fazer. O AMOR não tem idade.


E agora para descontrair mais um pouquinho aqui vai mais uma anedota:

Num ônibus, um padre senta ao lado de um sujeito completamente bêbado, que tenta, com muita dificuldade, ler o jornal. Logo, com voz empastada, o bêbado pergunta ao padre:
- O senhor sabe o que é artrite ?
Irritado, o pároco respondeu:
- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e desregrada: mulheres, promiscuidade, farras, excesso do consumo de álcool e outras coisas.
O bêbado calou-se e continuou com os olhos fixos no jornal. Alguns minutos depois achando que tinha sido muito duro com o bêbado, o padre tentou amenizar:
- Há quanto tempo o senhor está com artrite ?
- Eu não tenho isso, não ! Segundo este jornal quem tem é o Papa!

quarta-feira, maio 03, 2006

IDA AO CINEMA

quarta-feira, maio 03, 2006

Estava a ler um dos meus blogues favoritos sobre uma ida ao cinema e a primeira impressão sobre um filme, quando me lembrei de uma coisa semelhante que me aconteceu.

Isto passou-se às uns bons anos, ainda uma jovenzinha. Na altura, ainda namorava com o meu marido tínhamos a mania de ir todos os dias, ou quase, ao cinema. Chegámos a ter diculdade em saber que filme iríamos ver a seguir, pois já tínhamos visto quase todos, senão mesmo todos. Chegávamos a esperar que reposessem (estou a escrever bem? ai que tenho de ir ver ao dicionário) novos filmes para não repetirmos a dose.

Então um belo dia, o meu marido diz-me assim: "vamos ver este que deve ser bom é com o Charles Bronson". Aí fiquei de pé atrás, é que não me apetecia ver nada tipo pancadaria, confusão, violência. Quase todos os filmes onde ele entrava eram assim, enfim lá fui muito a contra gosto.Comecei a ver o filme e pancadaria népia, violência, também não. Qual não foi o meu espanto que dei comigo com toda a atenção a ver o filme.

Quando saí, apesar de ser um filme de espionagem, fiquei com a sensação de ter sido um dos melhores filmes que tinha visto até então. E não me vou esquecer dele. Acho que até já passou na televisão e chama-se "O Telefone".

ÓBVIO

Gosto muito de ouvir anedotas e principalmente de quem as sabe contar. Eu não tenho jeito nenhum. Ninguém se ri. Por isso, aqui vai uma para descontrair.

"Em uma escola muito heterogênea, onde estudam alunos de várias classes sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:
- Qual é o significado da palavra "óbvio"?
Rapidamente, Karine, menina rica, uma das mais aplicadas alunas da classe, que estava sempre muito bem vestida, cheirosa e bonita, respondeu:
- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, ao raiar da alva, depois de uma ótima noite de sono no conforto de meu quarto particular. Desci a enorme escadaria de nossa humilde residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me com as mais apetitosas iguarias, fui até à janela que dá vista para o jardim de entrada e admirei aquela bela paisagem por alguns minutos, enquanto pensava como é agradável e belo viver. Virando-me um pouco, percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW pertencente a meu pai. Pensei com meus botões: -
É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Audi.
Sem querer ficar para trás, Luiz Cláudio Wilson, de uma família de classe média, acrescentou:
- Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Mas eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama para tocar cedo. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei:
- É ÓBVIO que o papai não tinha dinheiro para gasolina, foi trabalhar de busão.
Embalado na conversa, Wandercleison Maicon Jáqueson, de classe baixa (éóbvio), também quis responder:
- Fessora, hoje eu quase não durmi, porque teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei de manhã porque tava morrendo de fome, mas não tinha nada pra cume mesmo... quando olhei pela janela do barracão, vi aminha vó com o jornal debaixo do braço e pensei:
- É ÓVIO que ela vai cagá. Nao sabe lê!!!"